quinta-feira, junho 18, 2009

CAMINHO SEM RUMO





Pastora da terra, de vários rebanhos
Por todos os lados o vento resolve
Não sei se o conduzo, não sei se o acompanho
Tendes sempre o ínicio da sombra que foge

As ordens da madrugada romperam
sobre os montes
Não pretendo mais nada se não ir
andando á toa
Vejo um caminho sem campos verdes
nem fontes
Debaixo de um sol quente e redondo, que
a minha pele queima e magoa
Fica-se longe, quase morta e ausente
Tude se apaga, evapora e esfuma
Tudo se desfaz por entre os dedos, vagamente
Sem ter certeza de ninguêm... de coisa nenhuma

FF