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Sinto que novamente embargoPara um mundo de aventurasComeça um novo marcoCom palavras obscurasDesligada dos círculos funestosDe expectativa, e mentiras alheiasSinto o peso dos meus gestosNas minhas mãos, que estão cheiasPorque os outros usam a virtudeOnde germina, calada a podridãoCom uma aparente atitudePara comprar o que não tem perdãoUm dia gastos voltaremosDe gestos agitados, irreaisA lamentar o que sofremosA viver livres, como animaisFF
Amar-te a vida inteira eu não podia
Uma saudade morta em nós renasce
A gente esquece sempre, o bem de um dia
A mais nobre ilusão morre...desfaz-se
O nosso sonho foi alto e forte
Deve-nos ser sagrado como pão
Que pensei vê-lo até à morte
A encher-me de luz o coração
Toldam-se-me os olhos, de onde corre a vida
Neste corpo exausto que despi
Noite de amor que me foi prometida
No mais secreto que existe em ti
Sonho que eu e tu, dois pobrezinhos
Num país de ilusão que nunca vi
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
E eu morro amor, dentro de ti! FF
Longe de ti são ermos os caminhosLonge de ti há noites silenciosasTuas mãos doces, plenas de carinhosPerdidas pelas noites invernosasTanto clarão nas trevas reflugiuPedi à vida mais do que ela davaMeu castelo de luz que me caiuEterna sonhadora edificavaPassei a vida a amar e a esquecerAs brumas dos atalhos por onde andoÁ procura de um raio de sol para me aquecerQue há-de partir também, nem sei quandoE é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédioE este amor que assim me vai fugindoA mesma angústia funda, e sem remédioMas a fé igual, em outro amor que vai surgindo...FF