segunda-feira, fevereiro 19, 2007

GRITO DE AMARGURA




Lendo toda de negro, contando as horas
Os versos que são meus, o meu sonhar
Irmã da tristeza porque choras?
Envolta em névoa, fumo e luar


Passo noites e dias que grito e choro
Grito ao mundo inteiro esta amargura
Olhando amargamente para onde moro
Sinto no corpo e na alma esta tortura.


Que nesta vida amarga e tormentosa
Que fez de mim isto que sou
Eu, que era radiante e graciosa
Até chegar a morte que te levou


Continuo perguntando, o que me resta?
Tento apagar o que não se apaga
Espero apenas por uma fresta
Que me devolva a luz, como uma vaga

FF


3 comentários:

Ricardo Rayol disse...

Que grito amargo e soturno. O que lhe traz tanta escuridão?

Defensor disse...

Saudações
Belíssima poesia! gosto deste estilo sombrio e amargurado, típico dos poetas malditos. Faz o meu estilo.
Abraços

Conceição Bernardino disse...

Olá,

QUANDO O POETA MORRER
Quando Ele morrer
o Universo vai acabar
é Deus do Céu a dizer
para ninguém o amparar
deixá-lo morrer sem vida
que mais nada vai nascer
a Terra já está perdida
é Deus do Céu a dizer

Este poema é de um grande poeta “David Santos”

Beijinhos Conceição Bernardino