quarta-feira, novembro 15, 2006

MORRER DE AMOR




Amar-te a vida inteira eu não podia
Uma saudade morta em nós renasce
A gente esquece sempre, o bem de um dia
A mais nobre ilusão morre...desfaz-se

O nosso sonho foi alto e forte
Deve-nos ser sagrado como pão
Que pensei vê-lo até à morte
A encher-me de luz o coração

Toldam-se-me os olhos, de onde corre a vida
Neste corpo exausto que despi
Noite de amor que me foi prometida
No mais secreto que existe em ti

Sonho que eu e tu, dois pobrezinhos
Num país de ilusão que nunca vi
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
E eu morro amor, dentro de ti!


FF

5 comentários:

João Filipe Ferreira disse...

que lindo poema:)
adorei vir cá e me deliciar com tremenda beleza:)
muito smuitos parabens:)
beijinhooo

Unknown disse...

Mais um lindíssimo poema saído do teu lindo coração!
Triste, mas magnífico!
Um beijo enorme!

Anónimo disse...

Dás uma indescritível beleza aos sentimentos tristes.

Gostei muito.

Beijo grande.

Luís disse...

"A gente esquece sempre, o bem de um dia
A mais nobre ilusão morre...desfaz-se"

Mas lutamos com todas as forças para que assim não seja. Para que nunca esqueçamos. É nessa luta que nasce o amor.

Anónimo disse...

Lindo....