sexta-feira, novembro 17, 2006
VIRTUDE
Sinto que novamente embargo
Para um mundo de aventuras
Começa um novo marco
Com palavras obscuras
Desligada dos círculos funestos
De expectativa, e mentiras alheias
Sinto o peso dos meus gestos
Nas minhas mãos, que estão cheias
Porque os outros usam a virtude
Onde germina, calada a podridão
Com uma aparente atitude
Para comprar o que não tem perdão
Um dia gastos voltaremos
De gestos agitados, irreais
A lamentar o que sofremos
A viver livres, como animais
FF
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5 comentários:
Estou sem palvras para comentar as suas palavras, gosto muito da maneira de como usa as palavras.
Beijocas.
simplesmente lindo..adorei te ler de novo:)
muitos beijinhosss
O teu poema é bastante obscuro e, se interpretei bem, revela o desalento perante a condição humana e a sua necessidade de fingir.
Cantas a dor e a tornas bela. Parece paradoxal... mas é o que sinto ao ler-te.
Beijo grande.
Hoje em dia vivemos num mundo onde reina a mentira e a podridão. Felizmente não em todo o lado, o que nos dá uma certa esperança no amanhã!
Adoro o teu poema! Como adoro todos! Tens um dom maravilhoso poetisa!
Beijo grande
Vou arriscar,
Mas acho que ainda há esperança de as pessoas entenderem que a mentira e a não leva a lado nenhum... mas infelizmente, quantas vezes somos impelidos a pratica-la….
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