sexta-feira, novembro 10, 2006

CORPOS PENSANTES



No mais secreto do que existe em ti
A grande solidão que de ti espero
Tua falsa beleza, que não vi
A voz com que te chamo, é de desespero

Não fui eu que te quis, e não são meus
Os lábios sedentos que poisaram
Possessa desta raiva que me deu
Jamais os meus dedos te tocaram

Nossos corpos pensantes se entrelaçam
Nossos sexos furiosos se confundem
Nossas almas sedentas se trespassam
Nossos prazeres únicos se fundem

Pensando, nos secamos e perdemos
Uma causa maior que nos explique
Esta ansia de desejo que trazemos
Que nos satisfaça ou justifique

FF

6 comentários:

Anónimo disse...

Magnifico poema. Parabens!
Beijito.

Anónimo disse...

lindo muita p....

Farinho disse...

Muito profundo, adorei ler.

Beijocas.

Unknown disse...

Minha querida amiguinha, que maravilhoso poema! Estou cada vez mais espantada contigo! Tu não escreves bem... tu escreves Maravilhosamente BEM! Que lindo poema! Estou sem palavras! Adorei mil vezes!
Um beijo enorme!

Anónimo disse...

Lindo! Não páras de crescer!!!

O teu poema retrata perfeitamente a luta que por vezes existe entre a razão e o desejo.

Adorei mesmo!

Beijo grande.

Ricardo Rayol disse...

Finissimo... belo texto