quarta-feira, dezembro 06, 2006

CONTRADIÇÃO



A madrugada transformou-se em poente
Deixou-me triste assim que se apagou
Eu inundei-me dessa luz ardente
Luz que nasceu e apenas cintilou

Esta contradição quem foi que a fez?
Há dois amores! Qual é o verdadeiro?
O da primeira ou segunda vez?
Se há segunda, que é feito do primeiro?

Eu que julgava eterna a duração
Do voluptuoso amor que nos unia
De junto ao meu, possuir teu coração
Eu que cheguei a ter essa alegria

Conta-me com toda a verdade
Se ainda me amas, ou assim assim
Eu vou morrendo de saudades
Mas o tempo, é que me vai matando a mim.

FF

5 comentários:

Lord of Erewhon disse...

Pá, tens um velho com um barrete foleiro a tocar corneta no teu blog!
Posso matá-lo? :)

Defensor disse...

Saudações Maria.
Obrigado pela visita. Também gostei das coisas que escreves. Voltarei
Abraços

Anónimo disse...

Contradições... Dúvidas...
Com efeito, elas vão nos matando com o passar do tempo.

Lindo como sempre!

Beijo grande.

Luna disse...

As contradições aos poucos nos vão dilacerando

Farinho disse...

A imagem está linda e o poema então não se fala, está maravilhoso.

Beijocas