terça-feira, dezembro 12, 2006
DOR NEFASTA
Quase apagada já a luz do dia
Na hora magoadissima do poente
Que nem o mar, o grande mar ouvia
Rezava a tua voz tão docemente
No meu, o teu olhar que se morria
E o mar a nossos pés em tom crescente
Tocando nem sei que sinfonia
Na minha mão, a tua mão ardente
A mesma chama nos prendeu aos dois
E a ambos fustigou como um açoite
Depois... sei lá que aconteceu depois
Foi a primeira estrela dessa noite
Todo esse altivo e festival concerto
Sua voz, seu olhar, sua alma casta
Brancas formas de luz que ao seio aperto
Sonhadoramente, numa dor nefasta...
FF
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5 comentários:
"Sonhadoramente, numa dor nefasta..."
Mais palavras para quê ? Seria um erro comentar este teu poema.
Parabéns pelo escrito.
Beijito.
Saudações
Um belo poema
Abraços
Querida amiga, está magnífico!
Deslumbras-me mais e mais em cada poema!
Beijinhos!
Palavras que encantam. Cheias de sentimento, famintas.
Beijos meditativos.
Também andas na bondage? :)
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