
Chorando o já chorado e sofrido
Eu convoco as lembranças do passado
Lastimo o que deveria estar esquecido
Meu Deus, tanto tempo desperdiçado!
Vergada na própria dimensão
Da minha juventude imperfeita
No ritmo doente de uma paixão
De alma ferida, loucura eleita
A minha mente inconstante não te afecta
Nem a minha vida ligada à tua sorte
Mas a justiça dos homens me condena
Perpetuamente, á tua morte!
De que substância sou modelada?
Ou serei mera imitação,
De sombras difundas, enfeixada
Em brilhante constelação...
FF
6 comentários:
Ou a justiça divina nos cobra nossas penas... gostei demais.
Os poemas, geralmente, nos mostram o quanto são belas as idéias de seus autores. Sendo assim cada palavra sua é partícula de uma obra de arte.
Vim agradecer e retribuir a visita ao meu Mar de Sonhos...
Encontrei um lindo blog, muita sensibilidade no teu texto, muito encanto.
Parabens
Os pesares dividem as marés
A idade do ouro ainda tarda
Os anos passam como gotas varridas
Por um tempo que retrata o nada
Convido-te a saborear um absinto no meu espaço
pela Taça de Fino Ouro
Mágico beijo
...Nem o erro é desperdício...
Gostei do lugar.
=]
ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens!Morder como quem beija
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do reino de aquem e alem dor
É ter cá dentro um astro que flameja
É ter fome e sede do infinito
É condensar o mundo num só grito
lingu@_@trevida in florbela espanca
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